O desejo da morte, quieto e sereno,
Sussurra nas sombras do peito cansado,
Não é um grito, mas um suspiro amargo,
Uma saudade que não sabe o que busca.
É o peso do tempo, arrastando os passos,
Uma ânsia silente por fim e descanso,
Onde o corpo se curva, e a mente se cala,
Na promessa de paz que o esquecimento traz.
Mas, nas profundezas do querer sombrio,
Sabe-se que a morte não é alívio,
É o eco do que se perdeu, do que não foi,
Uma despedida do que se era, mas nunca se tornou.
No olhar vazio que a noite oferece,
Há o desejo de transcender, de se ausentar,
Mas será que a morte é o fim ou o começo?
Ou talvez seja apenas um novo despertar?
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