Nos corpos entrelaçados, o tempo se perde,
Cada toque é um segredo que o silêncio decifra,
Os dedos exploram com ternura e desejo,
E os sussurros se tornam canções, suavemente ritmadas.
O calor cresce, se mistura em um abraço,
Onde o ar se torna espesso, quase intangível,
Nos olhares, promessas sem palavras,
E o beijo é um convite à rendição mais doce.
O amor se faz em cada suspiro profundo,
No jogo das línguas, nas mãos que se procuram,
E os corpos, sem pressa, se conhecem,
Em um ritmo que vai além da carne,
Tocando a alma, revelando o mais íntimo.
É na fusão de ser e estar,
Que nos encontramos inteiros e frágeis,
E entre os lençóis, o amor se reescreve,
Em um poema único, sem fim, sem razão.
Que Deus me ajude a enxergar certas coisas como vulgar ao invés de poéticas
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