O tempo é o mestre dos mortais.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Vento que se opõe aos meus olhos e toca minha pele em carícias suaves.
Agitando de leve o meu cabelo e adentrando minhas narinas em forma de oxigênio e enchendo de vida os pulmões de um pobre ser que talvez nem fosse merecedor de viver e te ter assim, tão livre e tão dono de si.
Vento que as vezes é ventania, que as vezes é furacão...Vento que moldura a areia, arranca o concreto e que se doa a mim assim tão inteiramente. Forte e leve. Frio ou quente. Nada se compara a ti.
Peço que como ventania arraste o sofrimento, como furacão destrua as feridas que ainda existem e
como brisa suave traga o inesperado, me surpreenda. Toque-me como num beijo e me tenha por inteiro aos seus pés.


Autor desconhecido




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